Coordenando as dicas com os parceiros

O sucesso de cada redação participante depende da capacidade de resposta e da vontade de compartilhar um recurso conjunto.

Os projetos Documenting Hate e Electionland da ProPublica foram baseados em alguns princípios simples:

  • É uma zona livre de exclusividade/furo.

  • Para evitar um assédio excessivo aos informantes, com uma enxurrada de telefonemas de repórteres, as entradas no banco de dados são direcionadas aos jornalistas por ordem de chegada. As dicas podem ser revisadas mais tarde, mas somente depois que o jornalista original terminar de checá-la ou tentar entrar em contato com o informante.

  • As dicas que chegam por meio de uma organização de mídia específica são fornecidas como primeiros detalhes para essa organização de mídia.

No caso do Documenting Hate, há uma gerente de parceria (eu!) para bancar a "guarda de trânsito", gerenciar as dicas e fornecer informações de contato dos informantes. Se todos tiverem acesso às informações de contato, os parceiros devem respeitar que o contato será feito por ordem de chegada (quem manifestar primeiro o interesse, vai apurar aquela dica).

Nossa nova ferramenta Collaborate permite a marcação de registros como tendo sido reivindicados. Está configurada para que os repórteres possam ver quem está trabalhando em quais dicas, quais dicas já foram verificadas e quais ainda não foram publicadas. Há também um espaço para os repórteres anotarem com mais detalhes as informações que eles coletaram. Isso é realmente importante para acompanhar o progresso a partir das dicas.

Ocasionalmente, chegam dicas mais quentes que vários repórteres querem apurar. Geralmente, a maneira que funciona é: a primeira pessoa a reivindicar a dica publica sobre ela, e outras agências podem citá-la ou fazer reportagens separadas.

Se você preferir criar um sistema diferente para reivindicar dicas, verifique se todos estão de acordo desde o início.

Também é importante encontrar o equilíbrio certo na comunicação com os parceiros sobre o projeto e as reportagens em andamento.

"É respeitar o fato de que essas pessoas estão realmente ocupadas e que, para prestar atenção ao que está acontecendo, a comunicação deve ser fácil, simplificada e direta", disse Friedman-Rudovsky. "Tem que haver informações suficientes para que elas saibam o que está acontecendo, mas não muito, para que não se sintam sobrecarregadas".

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